domingo, 29 de junho de 2008

Na volta trago as fotos...

Agora fica, apenas o mapa da cidade. Estou de abalada... regresso na 3.ª feira, à noite.
Cá me encontrarão na 4.ª feira, com uma foto-reportagem "à maneira".
(Apesar desta viagem ser em trabalho, dá sempre para fazer uns pequenos passeios).

quarta-feira, 25 de junho de 2008

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Hospital da Luz discrimina doentes da ADSE

O Hospital da Luz apesar de ter celebrado um acordo com a ADSE que “proíbe qualquer discriminação no acesso” dos funcionários públicos aos serviços daquela unidade de saúde privada, certo é que a realidade é outra.

A neurologista que assiste um amigo meu, e que antes dava consultas no Hospital dos Capuchos e na Clínica de Santo António, mudou-se para o Hospital da Luz.

Como precisava de uma consulta urgente, e não tendo outra hipótese de escolha, acabou por telefonar, hoje, para marcar consulta. Como é trabalhador do Ministério das Finanças, disse que o sistema de saúde era a ADSE e prontamente a operadora, apesar de lhe confirmar que, neste caso, nem sequer se tratava de uma primeira vez e sim uma consulta de continuação, mesmo assim, só havia vaga para o dia 10 de Outubro.

Entretanto, estivemos à conversa e o assunto veio à liça: “Caramba, um hospital privado com cerca de um ano e já tem listas de espera? Estranho. E se tivesses um seguro de saúde, ou fosses particularmente, o tempo de espera seria idêntico?”

Vai daí resolvi telefonar a tentar marcar consulta para a mesma médica, dizendo que já era doente dela. Mas como informei que ia a título particular, abriram-se-me todas as portas e por 90 euros tinha consulta já para amanhã mesmo não sendo urgente como eu frisei. E como eu disse que nesse dia não podia, a operadora comunicou-me que não havia problema, as vagas eram muitas e podia ser na 5.ª feira.

Todavia, para o meu amigo, que precisa mesmo dessa consulta pois está a fazer um tratamento que não pode ser descontinuado, tem exames médicos para mostrar (importantes como auxiliares no correcto diagnóstico da sua doença) e medicamentos que estão a acabar sem os quais não pode passar, apesar disso tudo e de a médica só ali dar consultas, fazem-no esperar quase quatro meses.

E para meu espanto, venho a descobrir que no DN de ontem este tema foi notícia de primeira página.
O meu amigo vai queixar-se à ADSE e à Entidade Reguladora da Saúde, tal como muitos outros, ao que parece, já o fizeram. Mas, infelizmente, eles (os gestores do Hospital da Luz e outros que estão a agir de forma semelhante) têm a “faca e o queijo na mão” e como em questões de saúde o doente é a parte mais fraca... será preciso dizer mais?

domingo, 22 de junho de 2008

Uma odisseia enfarinhada

Esta semana (como, aliás, o tem sido nos últimos tempos) tem sido parca em tempo disponível para me dedicar à blogosfera. Mercê de um acréscimo inesperado de serviço, muito culpa do Governo que resolveu implementar uma série de diplomas sobre a reforma da Administração Pública assim de rajada, este meu cantinho passa longos períodos sem ser actualizado. Peço desculpa aos meus leitores mais assíduos e espero que me compreendam... e que, sobretudo, não deixem de passar por cá.
Passemos, então, ao assunto que me trás hoje aqui.

A semana passada ofereceram-me uma "Máquina de fazer Pão" e, de imediato, resolvi experimentá-la...

Mas, eu que até tenho alguns dotes culinários (segundo diz quem prova as minhas receitas), foi um autêntico desastre. Em vez de pão, saiu um tijolo duro, com mau aspecto, que seguiu rápido para o caixote do lixo.

Pensei que o erro estaria na dosagem dos ingredientes já que, afinal, como faço tudo "a olho", por intuição, seria fácil enganar-me nas proporções.

Fui logo comprar uma balança de cozinha. E de novo tentei... Que desilusão! A espécie de qualquer coisa (menos pão) saiu igual ao primeiro espécime. E, claro, teve o mesmo destino... caixote do lixo.

A dúvida instalou-se. O que estaria a falhar? Eu que raramente me engano nas receitas, que gosto de cozinha criativa e tenho obtido sempre bons resultados, onde é que estou a falhar?

E vai daí resolvi, porque não há duas sem três, experimentar, novamente... seguir a receita do manual que acompanhava a máquina (uma Clatronic) "à risca", tudo medido com precisão... desde a farinha ao fermento, sal e água nas quantidades indicadas, uma pitada de açúcar. Os procedimentos em termos de programação da máquina, a colocação dos ingredientes pela ordem indicada, etc. Mesmo assim, ao fim de três horas, o resultado final foi uma completa desgraça, como a primeira foto documenta. Um pão duro, que nem chegou a levedar, com mau aspecto. Lixo com ele. Bolas!! pensei. Isto já me está a ficar caro.

Francamente. Já estava a ficar farta. Mas como não sou mulher de desistir, acabei fazendo uma pesquisa na Internet e verifiquie que havia mais gente a quem acontecera o mesmo. Parecia que, independentemente da marca, mas em particular no caso da Clatronic, as receitas do manual são muito más e raramente se consegue um pão de jeito.

Com mais umas pesquisas, encontrei muitas dicas para fazer pão (no forno clássico a lenha, nos eléctricos e, também, receitas específicas para máquinas de fazer pão). E, com os conhecimentos adquiridos resolvi arriscar e fazer umas "receitas à minha moda", combinando dosagens de farinhas diferentes e dando um toque especial a cada uma delas.

Para minha grande surpresa (confesso que temia não obter resultados satisfatórios), logo a primeira receita saiu bem, quer no aspecto quer no sabor e textura. Foi pão com orégãos:

340 ml de água; 15 gs de fermento de padeiro; 2 colheres de sopa de açúcar; 3 colheres de sopa de azeite: 2 colheres de chá de sal fino; 500 grs de farinha de trigo tipo 65; 100 grs de farinha de centeio; 2 colheres de sopa de orégãos secos.

Desfaça o fermento na água morna. Na cuba da máquina coloque os ingredientes pela seguinte ordem: água, azeite, açúcar, sal, farinha de trigo, farinha de centeio e orégãos.

Escolha o ciclo "Ultra rápido I" (que dura 58 minutos) e a cor "Média".


Incentivada pelo êxito anterior, no dia seguinte parti para outra inovação: pão de centeio com alho.

170 ml de água; 170 ml de leite meio gordo; 15 grs de fermento de padeiro; 2 colheres de sopa de açúcar; três colheres de sopa de azeite; 2 colheres de chá de sal fino; 1 colher de sopa de alho em pá; 1 colher de sopa de salsa seca picada; 400 grs de farinha de trigo tipo 65; 100grs de farinha de trigo integral; 100 grs de farinha de centeio.

Junte o leite e a água. Amorne. Desfaça nesse líquido o fermento. Deite-o na cuba da máquina de fazer pão. De seguida, vá deitando os outros ingredientes pela seguinte ordem: azeite, açúcar, sal, farinhas (trigo simples, integral e de centeio), alho em pó e salsa. Seleccione o programa "Ultra rápido I" e a cor "Média".

E, hoje, tentei fazer um pão diferente para acompanhar o almoço (lombo de porco no forno com erva doce e orégãos, acompanhado com batatas assadas a murro temperadas com o mesmo molho da carne)... broa de grão com coentros.

340 ml de água; 15 grs de fermento de padeiro; 300 grs de farinha de trigo tipo 65; 100 grs de farinha de trigo integral; 200 grs de farinha de grão; 2 colheres de chá de sal fino; 2 colheres de sopa de açúcar; 3 colheres de sopa de azeite; 2 colheres de sopa de coentros frescos picados finos.

Amorne a água e desfaça nela o fermento. Deite-a na cuba da máquina de fazer pão. A seguir vá colocando os ingredientes: açúcar, azeite, sal, coentros e farinhas. E já sabe: ciclo "Ultra rápido" e cor "Média". Ao fim de 58 minutos tem a broa pronta.

Das azelhices iniciais já me esqueci... e quase me transformei numa padeira profissional. E esta hem?
Um resto de bom domingo... Já agora: podem cortar uma fatia e provar. As minhas cobaias (a família e amigos, como é costume nestas aventuras culinárias que costumo encetar) dizem que qualquer uma destas versões de pão é muito boa. Para acompanhar a comida, para sandes e até se come bem sem nada. Estejam à vontade.

quarta-feira, 18 de junho de 2008

A Frase!

Do dia, da semana, do mês, do ano, da década... do século. Intemporal!
«Os políticos e as fraldas devem ser mudados frequentemente e pela mesma razão.»
Eça de Queirós.

terça-feira, 17 de junho de 2008

Não faltes!

Os bilhetes estão à venda na Escola Secundária Cacilhas - Tejo (Praça Gil Vicente, em Almada) e na Academia Almadense, local onde o espectáculo se irá realizar... Cada entrada custa, apenas, 5 €. É por uma boa causa (ajuda na recolha de fundos para permitir que dois jovens alunos possam fazer os tratamentos de que necessitam a fim de recuperar das graves doenças de que padecem... podem crer, é mesmo um caso sério, ou não fosse o cancro uma tão maléfica forma de cortar a esperança de vida). Apareçam!
Além disso, o programa promete pois o elenco é garantia de sucesso. Música, poesia, teatro e dança... uma excelente noite! Diverte-te e, sobretudo, sê solidário.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Portimão

Quem vem até Portimão não pode dispensar uma passagem pela "Casa Inglesa", com vista privilegiada para o Rio Arade (embora já tivesse sido melhor há uns anos atrás, em que dali se avistava Ferragudo, na outra margem, enquanto que agora apenas se veêm umas toscas construções que nos cerceiam o horizonte). E eu assim o fiz. Mas, confesso, fiquei bastante desgostosa com a qualidade do atendimento desta emblemática pastelaria algarvia... é que, estando eu há mais de dez minutos à espera de ser atendida numa esplanada vazia (eram 8h da manhã), assim que chega um turista alemão, heis que segundos depois aparece logo o empregado... ilusão! dirigiu-se mas foi ao senhor estrangeiro, trouxe-lhe o pedido e só depois é que me veio atender. Tive mesmo vontade de lhe pedir o livro de reclamações mas chatear-me para quê? Bebi o café e continuei a ler o jornal... Todavia, não penso lá voltar tão cedo.

Foram apenas três dias que por aqui passei. Mas já tenho saudades dos passeios matinais (e de fim de tarde) ao longo desta magnífica marginal. Só lamento que existam tão poucas zonas de sombra para podermos disfrutar a paisagem.


O motivo desta minha viagem foi a frequência de uma acção de formação profissional (sobre "a mobilidade do pessoal na adminsitração pública local"), que foi ministrada nas instalações da Câmara Municipal, sobre a qual posso dizer que valeu mesmo a pena... lamento, até, que tenha sido tão curta.



Finalmente, uma novidade. Um restaurante chamado "Comidinhas. Oficina de Sabores Tradicionais". Fica mesmo ali em frente ao edifício dos Paços do Concelho e, apesar de discreto, serve magnificamente e a preços bastante acessíveis. Ali comi uns carapauzinhos alimados óptimos e uma fatia de bolo de chocolate sensacional. Com café e uma água, paguei apenas 8 euros.

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Em choque


Será possível que aqui em casa todos os PC tenham avariado? E que passada uma semana ainda esteja tudo na mesma?
Socorro!!... já não sei o que fazer. Tive de pedir ajuda a um amigo para poder deixar aqui esta mensagem, pois não quero que pensem que fugi para Marte. Apesar de, quinta-feira, ir até ao Algarve... fico-me por Portimão. E regresso logo no sábado.
E não, não são férias! É trabalho. Sim, trabalho... mas dá sempre para tirar umas fotografias.
Despeço-me até breve. Espero...

quarta-feira, 4 de junho de 2008

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